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26/01/2012

COMIDAS D'AZEITE 2012

O Município de Marvão organiza a 7.ª edição das “Comidas d`Azeite”, uma quinzena inteiramente voltada para os comeres do lagar, sob a chancela da marca “Marvão Bom Gosto”, recheada de ementas elaboradas com base num alimento antigo, o Azeite, clássico da culinária contemporânea, regular na dieta mediterrânica e presente nos dias actuais de uma forma crescente nas nossas cozinhas.
Um dos maiores prazeres da vida está na degustação de uma boa refeição. Sabendo isso, Marvão celebra um dos melhores e mais saudáveis produtos da terra: o Azeite.
As “Comidas d’Azeite” tem início no dia 12 de Fevereiro com o já tradicional almoço inaugural com prova de azeite e azeitonas, papa ratos, açordas, tibornas, bacalhau e papas de milho. O Recinto de Festas de Porto da Espada (junto à Casa do Povo), será palco da festa, onde a animação estará a cargo do famoso Rancho Folclórico da Casa do Povo de Santo António das Areias.
Às 9h terá lugar a “Feira do Azeite”, no mesmo recinto, onde os produtores de Marvão podem apresentar o azeite, as azeitonas, os bolos de azeite, os produtos hortícolas, o bom vinho, os licores e compotas, os frutos secos e a fruta dos seus pomares.
A quinzena gastronómica decorre de 12 de Fevereiro a 26 de Fevereiro, com 13 restaurantes aderentes por todo o Concelho de Marvão. Consulte o programa específico em www.cm-marvao.pt. Nos restaurantes aderentes poderão ser saboreadas várias iguarias, tais como açorda alentejana, bacalhau assado com azeite e alho, migas de pão com entrecosto frito em azeite, galinha tostada em azeite ou Bolo de Azeite e mel, Tibornas ou Fatias Douradas.


21/12/2008

Estação dos Caminhos-de-ferro de Beirã - Comunicado









Exmo. Senhor Presidente do Conselho de Gerência da CP,
Eng.º Francisco Cardoso dos Reis,

O Município de Marvão tomou conhecimento, através de Munícipes residentes na localidade, que representantes da CP estavam a retirar mobiliário da Estação dos Caminhos-de-ferro de Beirã. Tratando-se de mobiliário construído na época à medida do edifício e da sua funcionalidade, que no seu conjunto constituem uma forte referência no imaginário de todos os Marvanenses, assim como uma parte importante do seu Património, venho apresentar a minha reclamação por esta decisão unilateral levada a efeito por V. Exas.

Com o devido respeito, considero esta decisão inadequada para uma Empresa com a V. importância que prossegue os princípios de responsabilidade social e, além disso, inserida num contexto democrático e europeu.

Deste modo, certo que V. Exas. darão a devida atenção à minha contestação, solicito a reposição do mobiliário e também a V. colaboração para dignificar este Património.

A actual Estação dos Caminhos-de-ferro de Beirã assenta sobre a primeira, mais pequena e de menor envergadura e que foi construída nos finais do séc. XIX. Na primeira metade do século XX, reconhecendo a CP a importância e simbologia da última, ou primeira estação portuguesa na linha Lisboa / Madrid / Europa aumentou-a em espaço e condições de acolhimento, revestiu-a de magníficos painéis de azulejos, assinados por Jorge Colaço, retratando os principais monumentos portugueses qual sala de visitas de Portugal. Na mesma data e ao lado da estação ergueu a CP novo edifício denominado Restaurante, onde os utentes do Caminho-de-ferro, podiam comer e descansar, enquanto aguardavam durante as normais e por vezes longas paragens que se efectuavam na estação terminal de Beirã, por via da Alfândega, Guarda Fiscal e também da PIDE.

Nestes edifícios, mas especialmente no do Restaurante, encontramos um conjunto de soluções arquitectónicas desenvolvidas pelo arquitecto Raul Lino, vulgarmente conhecidas por “Casa Portuguesa” e profusamente utilizadas pelo regime de Salazar em edifícios públicos.

Foi esta estação e especialmente o Restaurante palco de múltiplos episódios secretos relacionados com a complexa história da Europa decorrente da 2ª Grande Guerra Mundial. Aqui se reuniram espiões, aqui se combinaram estratégias, aqui se assinaram declarações de neutralidade conveniente. Aqui estanciou muito do “ouro nazi” e por aqui muitos perseguidos passaram.

Assim, quer por via do elevado interesse patrimonial que a arquitectura destes edifícios encerram, quer pelas vivências de inegável valor histórico que presenciaram, justifica-se a sua integral preservação e justifica-se igualmente que, de imediato, a Câmara Municipal, face aos constantes atentados perpetrados pela CP, como a presente ocorrência da retirada de mobiliário, promova a classificação destes imóveis como de interesse municipal e inicie o processo da sua classificação junto do IGESPAR.


Com os melhores cumprimentos,

O Presidente da Câmara Municipal de Marvão,

Victor Manuel Martins Frutuoso





15/09/2008

The Poppers compõem em Marvão


A banda lisboeta “The Poppers” encontra-se neste momento num retiro no concelho de Marvão a compor os temas do seu segundo disco de originais. A conhecida banda autora de êxitos como “She´s on my mind”, “Mrs. A” ou “Days of Summer”que pratica uma sonoridade revivalista com forte influência de bandas britânicas como Beatles, Rolling Stones ou Who, aceitou o convite que o vereador da cultura de Marvão, Pedro Sobreiro, lhes fez na última edição do Marvão Rockfest e rumaram em direcção a este concelho para ali poderem tranquilamente trabalhar nos novos temas antes da entrada em estúdio.

Nos próximos dias, o sucessor do aclamado “Boys keep swinging” será composto num ambiente bucólico e em permanente contacto com a natureza que propiciará à banda a evolvente ideal para se concentrar apenas na sua missão criativa.

Recordamos que este tipo de parceria já foi desenvolvida no passado, no caso concreto com a banda conimbricense Wraygunn, cabeças de cartaz da primeira edição do Rockfest, que também aceitaram o desafio deste autarca e compuseram em Marvão grande parte dos temas do seu bem sucedido álbum de 2007, “Shangri-La”, aclamado pela crítica como o melhor registo português desse ano. Nas entrevistas promocionais em rádios, jornais ou mesmo na televisão, o frontman Paulo Furtado, foi incansável nas referências que fez a Marvão, realçando sempre a liberdade e a paz criativa de que puderam desfrutar naquelas paragens, chegando mesmo a afirmar que o título deste seu último trabalho foi influenciado por esta terra: “Foi importante a semana que passámos em Marvão a fazer algumas músicas, com as tais aranhas e as dificuldades rurais que para nós, miúdos da cidade, são um bocado ameaçadoras(…). A ideia de chamar ao álbum “Shangri-La” nasceu aí, desse paraíso perdido. E de percebermos que ele está dentro de nós, que ele está onde nós estivermos” (Suplemento Y, Jornal Público de 23 de Março de 2007).

Ambas as bandas lamentaram informalmente a descontinuidade do “Marvão Rockfest” que por ser um festival totalmente dedicado a bandas portuguesas e o único evento de grande projecção para a juventude realizado no concelho, tinha tudo para se afirmar no panorama nacional até porque possuía mais-valias que o tornavam único, como a fabulosa envolvente paisagística e a riqueza do património cultural ali edificado. O festival não teve continuidade por decisão de instâncias superiores que alegaram como motivo a necessidade de contenção financeira.

Saiba mais sobre os Poppers em http://www.myspace.com/thepoppers



THE POPPERS fogem para MARVÂO PARA DESENHAR NOVO ÁLBUM

Verão de 2007, Tour de promoção do nosso primeiro Álbum (Boys Keep Swinging), invadimos o Festival de Musica em Marvão. Tudo corria dentro da normalidade “pós – concerto” se é que me entendem, até avistar o meu irmão Nuno “BONES” Jesus a falar fluentemente Espanhol com duas meninas que se diziam apreciadoras da nossa musica. Depois desta visão pensei: o Bones a falar espanhol…a partir de agora é sempre a descer… estava errado.
Numa conversa pouco formal com Pedro Sobreiro, responsável pelo Festival e Vereador da C.M. Marvão, fomos convidados a voltar a esta terra. Disse-nos: “Terei todo o gosto em ter-vos por cá noutras circunstancias, pensem na possibilidade de produzir o próximo álbum cá, pensei nisso! Ficam fechados numa casa ninguém vos chateia”. Acabei por voltar a Marvão dias depois, tal foi a curiosidade em conhecer de forma mais profunda esta Vila. Voltei para Lisboa histérico com tamanha riqueza.
FAST FOWARD, Setembro de 2008 e cheios de Ideias para o novo disco, cá estamos nós a dias de aceitar o desafio lançado o ano passado. Tal como faziam todas as bandas que nos inspiraram, também nós vamos ter a possibilidade de nos fecharmos numa casa, isolada de tudo para nos focarmos no mais importante: o 2º a chegar. Tudo isto graças á boa vontade de alguém que acredita incontestavelmente na musica que se faz em Portugal, que acredita no Rock N Roll.

Em primeira análise o Rock N Roll é descarga de energia com 3 acordes, são melodias, refrões, riffs de guitarra, noites perdidas e mais sei lá o quê….mas o mais importante são as pessoas que se vão cruzando cada uma no seu caminho, cada um com as suas paranóias e opiniões. Eu, Tu, o Bonés (conhecido também entre amigos pelo Poliglota), o Pedro e muitos mais que ainda tenho esperança de vir a conhecer.

Servem estas frases para agradecer em Voz Alta a Marvão a oportunidade cedida,

Rai Popper (vocalista da banda)


PS: O Rock n’ Roll não está morto, nem nunca esteve