SIMULACRO DE INCÊNDIO NA VILA DE MARVÃO
Amanhã, dia 15 de Janeiro de 2010, pelas 20:30h, irá realizar-se um simulacro de incêndio urbano na Rua de Baixo (no interior da Vila de Marvão).
1 – Introdução
A Vila de Marvão tem apenas duas entradas por onde é possível aceder ao interior das muralhas: a Porta de Ródão virada a norte, e a Porta da Vila virada sensivelmente a este.
A circulação automóvel é bastante condicionada por qualquer uma das portas, pelas características físicas dos arcos que limitam a altura e largura dos veículos que por ali circulam e pela disposição dos dois arcos um em relação ao outro que dificultam as manobras e consequentemente o acesso a veículos de maior dimensão ao interior da Vila.
A Porta de Ródão é a que permite um melhor acesso, possibilitando a circulação de alguns veículos pesados. Através da Porta da Vila apenas conseguem aceder alguns veículos ligeiros.
Paralelamente ao facto de apenas veículos ligeiros ou pesados de pequeno porte poderem aceder ao interior da Vila encontra-se a natureza construtiva da maioria dos edifícios, que usam a madeira em grande quantidade como elemento construtivo, tornando-os facilmente deflagráveis.
Agravando todo este cenário aparece a desertificação humana, surgindo muitos edifícios no interior da vila que apenas são ocupados sazonalmente, encontrando-se grande parte do ano desocupados.
Este último factor pode levar a que, em caso de ocorrência de um incêndio, só muito tardiamente seja dado o alarme, ou seja, numa fase em que o incêndio já apresenta proporções consideráveis e se propague mais facilmente a edifícios contíguos.
2 – Objectivos
Qualquer situação a que os operacionais dos bombeiros tenham que ocorrer é sempre um caso individual, não havendo um igual ao outro. Só o saber fazer e a rapidez de observação e acção separa, muitas vezes, o sucesso do insucesso dessas situações.
O simulacro deve-se, assim, centrar no domínio da informação, formação e sensibilização dos operacionais relativamente aos trabalhos que desempenham, de forma a abreviar/reduzir os desvios comportamentais que podem levar a situações de perigo.
Em face do exposto, são objectivos deste simulacro:
a) Testar a capacidade operacional dos corpos de bombeiros envolvidos em incêndios urbanos;
b) Executar manobras de busca e salvamento, combate a incêndios urbanos e protecção de exposições;
c) Utilizar o sistema de comunicações de forma clara e objectiva;
d) Transmitir a informação, de forma clara e precisa, ao posto de comando;
e) Rotinar procedimentos e actuações em TO;
f) Agilizar a ligação institucional.
3 - Veículos e guarnições
Viaturas
Guarnições
N.º de veículos no TO
CB Marvão
CB Castelo de Vide/Portalegre
CB Marvão
CB Castelo de Vide/Portalegre
VTPT
1
-
2
-
VLCI
1
1+1
5
4 + 4
VFCI
1
-
5
-
ABSC
1
-
2
-
ABTD
1
-
2
-
Total
5
2
16
8
4 - Plano geral do simulacro
1. Será simulado um foco de incêndio numa habitação do centro histórico, sendo o alarme dado por populares, via telefone, para o corpo de Bombeiros.
2. Saída da viatura VLCI com uma equipa de 5 elementos equipados com equipamento de protecção individual incluindo aricas.
Ao chegar ao local, assume COS, faz o reconhecimento e o 1º ponto de situação e solicita mais meios (VTTU, VFCI. ABSC e ABTD).
Informa que tem informação de duas vítimas no interior do edifício.
Dois elementos formam equipa de busca e salvamento e entram no interior do edifício.
Dois elementos iniciam montagem de material para protecção de exposições.
3. Saída da viatura VTPT com dois elementos de comando
4. Chegada ao local da viatura VTPT com os elementos de comando
5. Passagem de comando, reconhecimento do TO pelo 2º de COS em conjunto com 1º COS
Pedido de 2 VLCI ao CDOS
Formação de ZA no exterior da vila (no estacionamento junto á Porta da Vila)
6. Chegada da viatura VFCI à ZA.
Posiciona-se à entrada da Porta da Vila, montagem de linha de água a partir da boca-de-incêndio para abastecer VLCI (2 elementos)
Montagem de linha de água para combate, a partir da viatura VFCI – iniciam combate (3 elementos)
7. Chegada da viatura VTTU à ZA.
Posiciona-se junto ao VFCI para o abastecer e montam linha de abastecimento (2 elementos).
Chegada da ABSC e da ABTD à ZA.
São enviadas para o Largo de Olivença, onde devem aguardar.
8. Chegada das viaturas de CB Castelo de Vide e de Portalegre à ZA
Forma-se equipa de busca e salvamento e aguarda, avançando se for necessário.
Os restantes elementos aguardam em prontidão à ordem do COS.
9. Evacuação das duas vitimas retiradas do interior da habitação para o hospital.
10. Início do rescaldo
11. Pedida a intervenção do COM para realojar a família que residia na casa onde se deu o sinistro.
O COM diligencia no sentido de comparecer no local um técnico para avaliar a estabilidade do edifício e, se entender necessário, o seu escoramento.
5 - Plano de Comunicações
CDOS / Central Marvão
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Canal 126
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Posto triagem ▬ Canal Comando ▬ C1 Marvão ▬ Canal comando ▬ ZA
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Canal Comando
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C2 Marvão
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Canal Manobra
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Chefes Equipas
Amanhã, dia 15 de Janeiro de 2010, pelas 20:30h, irá realizar-se um simulacro de incêndio urbano na Rua de Baixo (no interior da Vila de Marvão).
1 – Introdução
A Vila de Marvão tem apenas duas entradas por onde é possível aceder ao interior das muralhas: a Porta de Ródão virada a norte, e a Porta da Vila virada sensivelmente a este.
A circulação automóvel é bastante condicionada por qualquer uma das portas, pelas características físicas dos arcos que limitam a altura e largura dos veículos que por ali circulam e pela disposição dos dois arcos um em relação ao outro que dificultam as manobras e consequentemente o acesso a veículos de maior dimensão ao interior da Vila.
A Porta de Ródão é a que permite um melhor acesso, possibilitando a circulação de alguns veículos pesados. Através da Porta da Vila apenas conseguem aceder alguns veículos ligeiros.
Paralelamente ao facto de apenas veículos ligeiros ou pesados de pequeno porte poderem aceder ao interior da Vila encontra-se a natureza construtiva da maioria dos edifícios, que usam a madeira em grande quantidade como elemento construtivo, tornando-os facilmente deflagráveis.
Agravando todo este cenário aparece a desertificação humana, surgindo muitos edifícios no interior da vila que apenas são ocupados sazonalmente, encontrando-se grande parte do ano desocupados.
Este último factor pode levar a que, em caso de ocorrência de um incêndio, só muito tardiamente seja dado o alarme, ou seja, numa fase em que o incêndio já apresenta proporções consideráveis e se propague mais facilmente a edifícios contíguos.
2 – Objectivos
Qualquer situação a que os operacionais dos bombeiros tenham que ocorrer é sempre um caso individual, não havendo um igual ao outro. Só o saber fazer e a rapidez de observação e acção separa, muitas vezes, o sucesso do insucesso dessas situações.
O simulacro deve-se, assim, centrar no domínio da informação, formação e sensibilização dos operacionais relativamente aos trabalhos que desempenham, de forma a abreviar/reduzir os desvios comportamentais que podem levar a situações de perigo.
Em face do exposto, são objectivos deste simulacro:
a) Testar a capacidade operacional dos corpos de bombeiros envolvidos em incêndios urbanos;
b) Executar manobras de busca e salvamento, combate a incêndios urbanos e protecção de exposições;
c) Utilizar o sistema de comunicações de forma clara e objectiva;
d) Transmitir a informação, de forma clara e precisa, ao posto de comando;
e) Rotinar procedimentos e actuações em TO;
f) Agilizar a ligação institucional.
3 - Veículos e guarnições
Viaturas
Guarnições
N.º de veículos no TO
CB Marvão
CB Castelo de Vide/Portalegre
CB Marvão
CB Castelo de Vide/Portalegre
VTPT
1
-
2
-
VLCI
1
1+1
5
4 + 4
VFCI
1
-
5
-
ABSC
1
-
2
-
ABTD
1
-
2
-
Total
5
2
16
8
4 - Plano geral do simulacro
1. Será simulado um foco de incêndio numa habitação do centro histórico, sendo o alarme dado por populares, via telefone, para o corpo de Bombeiros.
2. Saída da viatura VLCI com uma equipa de 5 elementos equipados com equipamento de protecção individual incluindo aricas.
Ao chegar ao local, assume COS, faz o reconhecimento e o 1º ponto de situação e solicita mais meios (VTTU, VFCI. ABSC e ABTD).
Informa que tem informação de duas vítimas no interior do edifício.
Dois elementos formam equipa de busca e salvamento e entram no interior do edifício.
Dois elementos iniciam montagem de material para protecção de exposições.
3. Saída da viatura VTPT com dois elementos de comando
4. Chegada ao local da viatura VTPT com os elementos de comando
5. Passagem de comando, reconhecimento do TO pelo 2º de COS em conjunto com 1º COS
Pedido de 2 VLCI ao CDOS
Formação de ZA no exterior da vila (no estacionamento junto á Porta da Vila)
6. Chegada da viatura VFCI à ZA.
Posiciona-se à entrada da Porta da Vila, montagem de linha de água a partir da boca-de-incêndio para abastecer VLCI (2 elementos)
Montagem de linha de água para combate, a partir da viatura VFCI – iniciam combate (3 elementos)
7. Chegada da viatura VTTU à ZA.
Posiciona-se junto ao VFCI para o abastecer e montam linha de abastecimento (2 elementos).
Chegada da ABSC e da ABTD à ZA.
São enviadas para o Largo de Olivença, onde devem aguardar.
8. Chegada das viaturas de CB Castelo de Vide e de Portalegre à ZA
Forma-se equipa de busca e salvamento e aguarda, avançando se for necessário.
Os restantes elementos aguardam em prontidão à ordem do COS.
9. Evacuação das duas vitimas retiradas do interior da habitação para o hospital.
10. Início do rescaldo
11. Pedida a intervenção do COM para realojar a família que residia na casa onde se deu o sinistro.
O COM diligencia no sentido de comparecer no local um técnico para avaliar a estabilidade do edifício e, se entender necessário, o seu escoramento.
5 - Plano de Comunicações
CDOS / Central Marvão
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Canal 126
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Posto triagem ▬ Canal Comando ▬ C1 Marvão ▬ Canal comando ▬ ZA
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Canal Comando
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C2 Marvão
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Canal Manobra
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Chefes Equipas
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