No domingo, dia 4 de Janeiro, atendendo à dispersão do concelho e antecipando a tradição, cantaram-se as Janeiras no concelho de Marvão.
Nesta iniciativa organizada pela Câmara Municipal, um grupo de mais de 40 convivas que integrava elementos do Rancho Folclórico da Casa do Povo de Santo António das Areias, do grupo de Cantares da Codosera, da Escola de Música de Marvão e também alguns populares, percorreu o concelho de lés-a-lés, animando os estabelecimentos locais. Numa verdadeira maratona que durou perto de 9 horas (com início às 15h), que começou na ponta norte (Beirã) e terminou mais a sul (no Porto da Espada) foram visitados mais de 20 comércios e todos eles contribuíram e agradeceram com um bolinho, um licor, um salgado, alguns enchidos ou qualquer outra coisa que se mastigasse e enganasse o estômago.
Vivemos tempos em que as pessoas estão cada vez mais viradas para si próprias e mais arredadas da vida comunitária. É por esse motivo que é tão importante que se continue a vencer o frio, o comodismo, a inércia e se dê o corpo ao manifesto por uma tradição que apesar de vinda de trás, tem crescido em Marvão de forma muito significativa nos últimos anos, com cada vez mais gente a querer cantar e fazer música de tudo aquilo que emita sons, às vezes para plateias que esperam muitas horas ao frio pela comitiva.
O ponto alto foi mais uma vez, sem dúvida alguma, na pequena aldeia da Escusa onde dezenas de populares aguardavam a chegada do autocarro que transportava o grupo, com um grande lume no meio da praça e uma mesa farta onde não faltou comida e bebida, tudo preparado com muito amor. A festa ali foi rija e mais demorada e não houve quem não arrastasse o pé!
E é assim, revitalizando estas sentidas manifestações populares que se vai também escrevendo a memória das comunidades, animando as gerações mais antigas e estimulando as mais jovens.
Pedro Sobreiro
Nesta iniciativa organizada pela Câmara Municipal, um grupo de mais de 40 convivas que integrava elementos do Rancho Folclórico da Casa do Povo de Santo António das Areias, do grupo de Cantares da Codosera, da Escola de Música de Marvão e também alguns populares, percorreu o concelho de lés-a-lés, animando os estabelecimentos locais. Numa verdadeira maratona que durou perto de 9 horas (com início às 15h), que começou na ponta norte (Beirã) e terminou mais a sul (no Porto da Espada) foram visitados mais de 20 comércios e todos eles contribuíram e agradeceram com um bolinho, um licor, um salgado, alguns enchidos ou qualquer outra coisa que se mastigasse e enganasse o estômago.
Vivemos tempos em que as pessoas estão cada vez mais viradas para si próprias e mais arredadas da vida comunitária. É por esse motivo que é tão importante que se continue a vencer o frio, o comodismo, a inércia e se dê o corpo ao manifesto por uma tradição que apesar de vinda de trás, tem crescido em Marvão de forma muito significativa nos últimos anos, com cada vez mais gente a querer cantar e fazer música de tudo aquilo que emita sons, às vezes para plateias que esperam muitas horas ao frio pela comitiva.
O ponto alto foi mais uma vez, sem dúvida alguma, na pequena aldeia da Escusa onde dezenas de populares aguardavam a chegada do autocarro que transportava o grupo, com um grande lume no meio da praça e uma mesa farta onde não faltou comida e bebida, tudo preparado com muito amor. A festa ali foi rija e mais demorada e não houve quem não arrastasse o pé!
E é assim, revitalizando estas sentidas manifestações populares que se vai também escrevendo a memória das comunidades, animando as gerações mais antigas e estimulando as mais jovens.
Pedro Sobreiro
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